28 de julho de 2009
bananas do amor
– somos uns bananas, uns bananas do amor, é um traço da nosso temperamento contra o qual não podemos lutar.
– é vero.
– é vero.
20 de julho de 2009
19 de julho de 2009
8 de julho de 2009
eu, olho, máquina
“I’m an eye. A mechanical eye. I, the machine, show you a world the way only I can see it. I free myself for today and forever from human immobility. I’m in constant movement. I approach and pull away from objects. I creep under them. I move alongside a running horse’s mouth. I fall and rise with the falling and rising bodies. This is I, the machine, manoeuvring in the chaotic movements, recording one movement after another in the most complex combinations. Freed from the boundaries of time and space, I co-ordinate any and all points of the universe, wherever I want them to be. My way leads towards the creation of a fresh perception of the world. Thus I explain in a new way the world unkown to you.”
Kinoks Revolution is a 1923 manifesto by Dziga Vertov.
Kinoks Revolution is a 1923 manifesto by Dziga Vertov.
2 de julho de 2009
Qualquer pessoa que decida tornar-se um diretor está colocando em risco todo o resto de sua vida, e por esse risco apenas ele será responsável. O ideal seria que essa decisão fosse sempre tomada por alguém já amadurecido; o enorme número de professores que preparam o artista não pode se responsabilizar pelos anos sacrificados e perdidos pelos que fracassaram e que saíram diretamente dos bancos escolares. A seleção dos estudantes para esse tipo de curso não deve ser feita pragmaticamente, pois envolve uma questão de ética: oitenta por cento dos que estudaram para se tornar diretores ou atores vão engrossar as fileiras das pessoas profissionalmente inadequadas, que passam o resto de suas vidas gravitando em torno do cinema. A grande maioria desses frustrados não tem forças para desistir de filmar e mudar de profissão. Depois de terem dedicado seis anos ao estudo do cinema, é muito difícil para as pessoas desistir de suas ilusões.
(Esculpir o Tempo, Andrei Tarkovski, p. 105)
(Esculpir o Tempo, Andrei Tarkovski, p. 105)
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