Hoje de manhã saí muito cedo, Por ter acordado ainda mais cedo E não ter nada que quisesse fazer... Não sabia que caminho tomar Mas o vento soprava forte, varria para um lado, E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas. Assim tem sido sempre a minha vida, e Assim quero que possa ser sempre -- Vou onde o vento me leva e não me Sinto pensar. Alberto Caeiro
26 de maio de 2011
25 de maio de 2011
Outro dia fui numa festa do Bloco da Alcova Libertina e rolou um momento lindo. Os caras tocaram "É Proibido Proibir" e isso foi tão...
Importante!
No momento pensei no valor desse gesto num momento como o que vivemos agora.
Para não perder a viagem segue o videoclipen da marchinha da Alcova. E que o carnaval 2012 chegue logo.
Importante!
No momento pensei no valor desse gesto num momento como o que vivemos agora.
Para não perder a viagem segue o videoclipen da marchinha da Alcova. E que o carnaval 2012 chegue logo.
volta de belém -
o dudu me ligou na hora.
valeu maria por emprestar a bicicleta.
O Rio da Minha Aldeia
Fernando Pessoa.
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grande navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso, porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
Alberto Caeiro. Gajo porreiro.
17 de maio de 2011
9 de maio de 2011
"Saber orientar-se numa cidade não significa muito. No entanto, perder-se numa cidade, como alguém se perde numa floresta, requer instrução. Nesse caso, o nome das ruas deve soar para aquele que se perde como o estalar do graveto seco ao ser pisado, e as vielas do centro da cidade devem refletir as horas do dia tão nitidamente quanto um desfiladeiro. Essa arte aprendi tardiamente; ela tornou real o sonho cujos labirintos nos mata-borrôes de meus cadernos foram os primeiros vestígios. Não, não os primeiros, pois houve antes um labirinto que sobreviveu a eles"
Walter Benjamin - In: Rua de Mão ùnica
Walter Benjamin - In: Rua de Mão ùnica
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