28 de setembro de 2016

Divagar

Essa palavra tem a função morfológica de verbo, e seu significado é de “imaginar”, “fantasiar” ou até mesmo “devanear”. Ou seja, quando uma pessoa está “voando nos pensamentos” podemos dizer que ela está “divagando”. É muito comum também o uso desta palavra quando a pessoa começa a se perder em sua fala e fugir do assunto. Como é um verbo, muitas vezes “divagar” será flexionado conforme o tempo, modo, voz, pessoa ou número. Veja alguns exemplos para entender melhor:

27 de setembro de 2016


                                    ( , )
O MEDO DE SER LIVRE    E    O MEDO DE NÃO SER LIVRE

26 de setembro de 2016

http://cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FPolitica%2FMarilena-Chaui-Liberdade-e-afastar-as-paixoes-tristes-%2F4%2F36877

24 de setembro de 2016

“Só outro silêncio. O senhor sabe o que o silêncio é? É a
gente mesmo, demais.”

J G R

19 de setembro de 2016

"II
Não sejas o de hoje.
Não suspires por ontens...
Não queiras ser o de amanhã.
Faze-te sem limites no tempo.
Vê a tua vida em todas as origens.
Em todas as existências.
Em todas as mortes.
E sabe que serás assim para sempre.
Não queiras marcar a tua passagem.
Ela prossegue:
É a passagem que se continua.
É a tua eternidade. . .
É a eternidade.
És tu.
III
Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu.
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde é Deus.
Não fales palavras vãs.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa, completamente silencioso.
Até a glória de ficar silencioso,
Sem pensar.
IV
Adormece o teu corpo com a música da vida.
Encanta-te.
Esquece-te.
Tem por volúpia a dispersão.
Não queiras ser tu.
Queira ser a alma infinita de tudo.
Troca o teu curto sonho humano
Pelo sonho imortal.
O único.
Vence a miséria de ter medo.
Troca-te pelo Desconhecido.
Não vês, então, que ele é maior?
Não vês que ele não tem fim?
Não vês que ele és tu mesmo?
Tu que andas esquecido de ti?"
Cânticos, Cecília Meireles.

18 de setembro de 2016

Anotação_Wislawa Szymborska
A vida - única possibilidade
para se cobrir de folhas,
tomar fôlego na areia,
voar com asas;
ser um cão
ou acariciar seu pelo quente;
diferenciar a dor
de tudo que não é ela;
imiscuir-se nos acontecimentos,
perder-se nas paisagens, procurar o menor dentre os erros.
ocasião excepcional
para lembrar por um momento
do que se falava junto a lâmpada apagada;
e uma vez pelo menos
tropeçar numa pedra,
molhar-se em alguma chuva,
perder chaves na grama
e seguir com a vista uma fagulha no vento;
e incessantemente não saber algo de importante.

12 de setembro de 2016

a estrada
a chuva
o tempo de um anoitecer e suas cores

sede de viver tudo
molhar o corpo
se deitar na relva
regar as flores do colo do meu amor