31 de outubro de 2017

https://desenhares.wordpress.com/2017/10/21/ficar-em-silencio-e-caminhar-sao-hoje-em-dia-duas-formas-de-resistencia-politica/

29 de outubro de 2017

Diante de situações conflituosas é um bom exercício se deixar invadir pelo silêncio, observar e ter paciência para que o amor possa mostrar aquilo que não conseguimos ver num primeiro momento. O amor nos mostra como o mais importante é deixar florescer o aprendizado em nosso coração.

Flora Lopes

27 de outubro de 2017

26 de outubro de 2017

Solitude é você fazer sua própria música.

Josi Lopes em Cânticos para Solitude

25 de outubro de 2017

as 25 mais tocadas

24 de outubro de 2017

22 de outubro de 2017

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2014/05/1455424-uma-reflexao-de-richard-serra-sobre-o-que-nao-e-leve.shtml
Jean-Luc Lagarce


Nós devemos preservar os lugares da criação, os lugares do pensamento, os lugares do superficial, os lugares da invenção, daquilo que ainda não existe, os lugares da interrogação de ontem, os lugares do questionamento. Eles são nossa bela propriedade, nossas casas, de todos e de cada um. Os impressionantes edifícios da certeza definitiva, não nos fazem falta, paremos de construí-los. A comemoração também pode ser viva, a lembrança também pode ser alegre ou terrível. O passado não deve ser sempre murmurado ou caminhar com passos abafados. Nós temos o dever de fazer barulho. Nós devemos conservar no centro de nosso mundo o lugar de nossas incertezas, o lugar de nossa fragilidade, de nossas dificuldades em dizer e em falar. Nós devemos permanecer hesitantes e resistir assim, na hesitação, aos discursos violentos ou amáveis dos peremptórios profissionais, das lógicas economistas, os conselheiros-pagantes, utilitários imediatos, os hábeis e os espertos, nossos consensuais senhores.

Não podemos nos contentar com nossa boa ou má consciência diante da barbárie dos outros, a barbárie nós a temos em nós, ela só nos pede para devastar, para estourar o mais profundo de nosso espírito e fundir no Outro. Nós devemos ficar vigilantes diante do mundo, e ficar vigilante diante do mundo é ainda sermos vigilantes diante de nós mesmos. Nós devemos vigiar o mal e o ódio que nutrimos em segredo sem saber, sem querer saber, sem mesmo ousar imaginar, o ódio subterrâneo, silencioso, esperando sua hora para nos devorar e se servir de nós para devorar inocentes inimigos. Os lugares da Arte podem nos afastar do medo e no momento em que temos menos medo, somos menos maus.

Nós não devemos ser amnésicos, mas não ser amnésicos, não é a cada dia, cada noite, das oito às oito e meia, a hora de nossa prece e de nossos perdões coletivos. Não ser amnésicos, não é apenas olhar o passado se afastar lentamente de nós, nossa bela convalescença, não ser amnésico, é olhar de frente o dia de hoje, este dia, e olhar ainda amanhã, direto e reto, nada ver, evidentemente, não o pretender, parar de afirmar, mas andar mesmo assim, manter o olhar claro, o passo lento e ainda sorrir, pacificamente, por estarmos mal assegurados.

Uma sociedade, uma cidade, uma civilização que renuncia à Arte, que se afasta dela, em nome da covardia, a preguiça inconfessa, o recuo sobre si, que adormece sobre si mesma, que renuncia ao patrimônio de amanhã, ao patrimônio que está em devir para se contentar, na auto-satisfação beata, dos valores que ela acredita ter forjado para si e com os quais ela se contentou em herdar, essa sociedade renuncia ao risco, ela se afasta da única verdade, ela esquece, de antemão, de construir um porvir par si, ela renuncia à sua força, à sua fala, ela não diz mais nada aos outros e a si própria.

Uma sociedade, uma cidade, uma civilização que renuncia à sua parte de imprevisto, à sua margem, aos seus atrasos, às suas hesitações, à sua desenvoltura, que não renuncia nunca, quer seja por um instante, a produzir sem refletir, uma sociedade que não sorri mais, que seja à pena, apesar da infelicidade e à aflição, de suas próprias inquietudes e de suas solidões, essa sociedade é uma sociedade que se contenta consigo mesma, que se entrega inteiramente à contemplação imóvel de sua mentirosa própria imagem. Ela nega seus erros, sua feiúra e seus fracassos, ela os esconde de si, ela se acha bela e perfeita, ela mente. E daí em diante, avara e mesquinha, a cabeça vazia, as economias de imaginação feitas, ela desaparece e se engole, ela destrói a parte do outro, que ela negue ou admita, ela se afoga e se reduz à sua própria lembrança, a idéia que ela faz de si própria. Ela é orgulhosa e triste, alimentada de sua ilusão, ela acredita em seu esplendor, sem continuação e sem descendência, sem futuro, sem história e sem espírito. Ela é magnífica, ela acredita nisso dado que ela diz e permanece a única a ouvir isso. Ela está morta.

(In: Du luxe et de l'impuissance et autres textes: Besançon, Les Solitaires Intempestifs, 2004, p. 19-22)

20 de outubro de 2017

15 de outubro de 2017

8. Hoje, vou respirar fundo e ir devagar.

2 de outubro de 2017

14 de setembro de 2017

Oxalá é o orixá associado à criação do mundo e da espécie humana.
Apresenta-se de duas maneiras: moço (chamado Oxaguiã, identificado no jogo de búzios pelo odu ejionile) e velho (chamado Oxalufã e identificado pelo odu ofun). No candomblé, este é representado material e imaterialmente pelo assentamento sagrado denominado igba oxala.
Os símbolos de Oxaguiã são uma idá (espada), “mão de pilão” e um escudo; o símbolo de Oxalufã é uma espécie de cajado em metal, chamado opaxorô.
A cor de Oxaguiã é o branco levemente mesclado com azul-turquesa; a de Oxalufã é somente branco. O dia consagrado para ambos é a sexta-feira.
Sua saudação é ÈPA BÀBÁOxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que vêem tudo.

Características dos filhos de Oxalá

Oxaguiã - bravura é uma das características de seus filhos
Umas das características dos filhos de Oxalá é marcar naturalmente sua presença por onde passam pois tem a aura de autoridade e poder do orixá maior da umbanda e candomblé.
Brilham com facilidade em qualquer ambiente, tanto pelo porte sempre altivo como pelo dom da palavra, que geralmente está associado a este orixá.
Os filhos de Oxalá geralmente são cuidadosos e generosos, e um pouco perfeccionistas e detalhistas ao extremo.
Geralmente o filho de Oxalá é alegre, gosta profundamente da vida, é falador, brincalhão e fanfarrão. Ao mesmo tempo é idealista, defendendo os injustiçados, os fracos e os oprimidos.
Pode-se ver muitos filhos de Oxalá atuando em ong’s e projetos assistenciais. Orgulhoso, é sedento por feitos gloriosos, como todos os guerreiros, mesmo que em função de atos caridosos, pelos quais são conhecidos.
Curiosos, especialmente aqueles que tem como orixá de cabeça o jovem Oxaguiã e dados a liberdade em todos os sentidos, apreciam o amor livre, detestam ser mandados. São sedutores e flertam com todos.
Podem se tornar pais excelentes e mães muito amorosas. Dedicam-se com carinho e ternura às crianças, com quem se relacionam muito naturalmente e gostam da companhia delas, na maioria das vezes. Aqueles que tem a versão mais velha do Oxalá, o velho Oxalufã, podem se tornar um pouco impacientes com crianças.
Relacionam-se com facilidade com os filhos de outros orixás, mas, é sabido por todos aqueles que frequentam os terreiros de umbanda e candomblé que os filhos de Oxalá têm sempre uma certa prevenção em relação às pessoas a quem não conhecem muito bem e demoram a estabelecer confiança em alguém, mas quando se torna amigo, é um grande companheiro.

Oxalá é sincretizado com Jesus Cristo





isso

tudo

tanto

mudo

isso

trago

firmo

dentro

isso

sabe

tão

obscuro

isso

vago

vão

imenso

12 de setembro de 2017



Obrigado Geraldo.

ao vivo é bem melhor. Conceição do Mato Dentro , set de 2017.

1 de setembro de 2017

pegar as marcas
conferir o foco
treinar o movimento
puxar e fazer pequenas correções pelo caminho
um olho na tela outro na atriz outro nas mãos

bailamos

25 de agosto de 2017

(Entre tantas coisas numa separação
é também uma língua
que se extingue)

AMM

18 de agosto de 2017

http://wecantgohomeagain.blogspot.com.br/


no que vemos no que inventamos no que escrevemos há o sentido do ser. o sentido de voltar, denunca ter saído e de sempre regressar. no que expressamosnão criamos verdades apenas a solidão de existir todos os dias. amanhã.

rita pestana

16 de agosto de 2017

me apresentou luiza um poema

XIV

Balada do Festival

Na verdade apareceu
vindo de terras distantes
um homem quase porta
que me amou e que se deu
a mim e a outras também.
E dizia ao telefone
coisas tão ternas, tão tudo,
que só de ouvi-lo e esperá-lo
muita mulher se perdeu.
Muita mulher... também eu.
Amei-o naquela pressa
de horas marcadas e hotéis...
dentro de mim a promessa
de amá-lo ainda que fosse
na velha China, nos mares,
dentro de algum avião.
E quando ele me chamava
eu toda vagotonia
ia e vinha e pressentia
o homem que me fugia
de passaporte na mão.

h.h

3 de agosto de 2017

Esse endereço não está disponível para novos blogs.

29 de julho de 2017

27 de julho de 2017

Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieto e agitado: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... 


O Pequeno Príncipe

25 de julho de 2017

O lucro e nada mais.
Raul Peck

foda

saí do cinema e fui num curso de empreendedorismo musical e só falavam do mercado. deu um choque.

23 de julho de 2017

"Quando se é negro, é evidente que não se pode ser outra coisa, só excepcionalmente não se será o pobre, (...) não será humilhado, porque a questão central é a humilhação cotidiana. Ninguém escapa, não importa que fique rico."
 Milton Santos

13 de julho de 2017

12 de julho de 2017

http://criminallyinnocent.tumblr.com/


tigres colagens e bob marley

7 de julho de 2017

pensar na morte

sentir a dor que cabe a cada um
o corte

adoecer é morrer em vida


lutar
não se entregar

morrer à tarde
morrer à noite

dormir
e acordar vivo


30 de junho de 2017


Sob uma estrela pequenina
Me desculpe o acaso por chamá-lo necessidade.
Me desculpe a necessidade se ainda assim me engano.
Que a felicidade não se ofenda por tomá-la como minha.
Que os mortos me perdoem por luzirem fracamente na memória.
Me desculpe o tempo pelo tanto de mundo ignorado por segundo.
Me desculpe o amor antigo por sentir o novo como primeiro.
Me perdoem, guerras distantes, por trazer flores para casa.
Me perdoem, feridas abertas, por espetar o dedo.
Me desculpem os que clamam das profundezas pelo disco de minuetos.
Me desculpem a gente nas estações pelo sono das cinco da manhã.
Sinto muito, esperança açulada, se às vezes me rio.
Sinto muito, desertos, se não lhes levo uma colher de água.
E você, falcão, há anos o mesmo, na mesma gaiola,
fitando sem movimento sempre o mesmo ponto,
me absolva, mesmo se você for um pássaro empalhado.
Me desculpe a árvore cortada pelas quatro pernas da mesa.
Me desculpem as grandes perguntas pelas respostas pequenas.
Verdade, não me dê excessiva atenção.
Seriedade, me mostre magnanimidade.
Ature, segredo do ser, se eu puxo os fios das suas vestes.
Não me acuse, alma, por tê-la raramente.
Me desculpe tudo, por não estar em toda parte.
Me desculpem todos, por não saber ser cada um e cada uma.
Sei que, enquanto viver, nada me justifica
já que barro o caminho para mim mesma.
Não me julgues má, fala, por tomar emprestado palavras patéticas,
e depois me esforçar para fazê-las parecer leves.



http://liricoleminski.blogspot.com.br/

20 de junho de 2017

vontade de fumar

arranco os fios da barba comprida


19 de junho de 2017

ontem me deitei cansado e no silêncio do quarto ouvi um som de tambor

achei que era da cabeça
mas era o coração

13 de junho de 2017

a moto como divã

a pista como analista guia

pilotagem como terapia


posturas de yoga em velocidade de cruzeiro



um novo hábito pra incentivar a cinefilia

12 de junho de 2017

"Não há senão viver e cada um vive e morre conforme pode. O resto são frases com que disfarças o medo"
"O pobre de pedir", de Raul Brandão

6 de junho de 2017

1.The wound is the place where the light enters you

https://truththeory.com/2017/06/01/25-eye-opening-rumi-quotes-will-teach-trust/?utm_source=Meditation+Masters

30 de maio de 2017

arrumar a casa
ligar a vitrola
por fora as coisas
inventar seu devido lugar
e que não precisa mais

29 de maio de 2017

despacito

21 de maio de 2017


Queridos amigos,
Escrever é sublime. Não escrevam por qualquer impulso tolo. Pensem que escrever é tocar piano. Uma delicada e bela canção ao piano. Clair de Lune. Que seus dedos dançam levemente sobre as teclas. Letras. Teclas de letras, que você está rasurando o mundo com suas palavras. Dê preferência ao alegre e ao carinho, as teclas sentem tudo. A tristeza e a reflexão também carecem de leveza. Não violente as teclas, elas responderão. E lembre-se: as pessoas lerão suas mensagens em horas quaisquer, podendo estar sob repouso na cama ou na loucura de um trem que faz a curva. A leitura move. Nossas palavras não tem mais limites na hiperesfera, na verdade nunca tiveram, mas agora ela saltam aos seus olhos todos os dias, no bichinho de estimação na rede, a balançar conosco.
Rafael Fares
22 h

20 de maio de 2017

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer, amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal,
senão rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e
uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa amar a água implícita,
e o beijo tácito, e a sede infinita.
– Carlos Drummond de Andrade, em “Claro enigma”. 1951.

10 de maio de 2017

Ouve-me, ouve meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. Quando digo “águas abundantes” estou falando da força do corpo nas águas do mundo. Capta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso. Lê a energia que está no meu silêncio.
In : Água Viva - Clarice Lispector

7 de maio de 2017

Antimanifiesto del centenario del cine


por Jonas Mekas
Como bien sabemos, Dios creó la Tierra y todo en ella. Y pensó que todo era magnífico. Todos los poetas y músicos cantaban y celebraban la creación, todo estaba bien. Pero realmente no era así. Faltaba algo. Así que hace 100 años, Dios se decidió a crear la cámara de cine. Y lo hizo. Entonces creó a un cineasta y le dijo: “Aquí tienes un instrumento llamado cámara de cine. Sal a filmar y celebra la belleza de la creación y los sueños del espíritu humano, diviértete”.
Pero al diablo no le gustó eso. Así que puso una bolsa con dinero adelante de la cámara y le dijo al cineasta: “¿Por qué quieres celebrar la belleza del mundo y su espíritu si puedes hacer dinero con este instrumento?”. Y, créanlo o no, todos los cineastas fueron detrás de la bolsa de dinero. Entonces el Señor se dió cuenta que había cometido un error. Así que, unos 25 años después, para corregir su error, Dios creó a los cineastas independientes de vanguardia y les dijo: “Aquí tienen esta cámara. Tómenla y vayan por el mundo cantando sobre la belleza de la creación, diviértanse. Pero recuerden que deberán lidiar con tiempos difíciles y nunca harán dinero con este instrumento”.
Eso les dijo el Señor a Viking Eggeling, Germaine Dulac, Jean Epstein, Fernand Leger, Dmitri Kirsanoff, Marcel Duchamp, Hans Richter, Luis Buñuel, Man Ray, Cavalcanti, Jean Cocteau, Maya Deren, Sidney Peterson, Kenneth Anger, Gregory Markopoulos, Stan Brakhage, Marie Menken, Bruce Baillie, Francis Lee, Harry Smith, Jack Smith, Ken Jacobs, Ernie Gehr, Ron Rice, Michael Snow, Joseph Cornell, Peter Kubelka, Hollis Frampton, Barbara Rubin, Paul Sharits, Robert Beavers, Christopher McLaine, Kurt Kren, Robert Breer, Dore O, Isidore Isou, Antonio De Bernardi, Maurice Lemaitre, Bruce Conner, Klaus Wyborny, Boris Lehman, Bruce Elder, Taka Iimura, Abigail Child, Andrew Noren y muchos otros. Muchísimos, esparcidos por todo el mundo. Así que tomaron sus Bolexs y sus pequeñas cámaras 8mm y Super 8 y comenzaron a filmar la belleza de este mundo y las complejas aventuras del espíritu humano, se diviertieron muchísimo haciéndolo. Y sus films no les dieron dinero ni nada de lo que se llaman útil.
Los museos de todo el mundo están celebrando el centenario del nacimiento del cine, los millones de dólares que los cines generan, volviéndose locos por sus Hollywoods. Pero nadia menciona ni a la vanguardia ni a los independientes de nuestro cine.
He visto los programas de museos, archivos y cinematecas de todo el mundo. Dicen: “no nos importa tu cine”. En tiempos de inmensidades, de espectáculo, de producciones de cien millones de dólares, yo quiero hablar de los pequeños, invisibles actos del espíritu humano: tan sutiles, tan pequeños que mueren cuando se colocan bajo las luces de Klieg. Quiero celebrar las pequeñas formas del cine: la forma lírica, el poema, las acuarelas, el estudio musical, el boceto, el retrato, el arabesco, las chucherías y las pequeñas canciones en 8mm. En tiempos en que todo el mundo quiere ser exitoso y vender algo, yo quiero celebrar a aquellos que abrazan el fracaso social diario para perseguir lo invisible, las cosas personales que no dan dinero ni pan, y que no hacen a la historia contemporánea, ni a la historia del arte ni a ninguna otra historia. Abogo por el arte de uno para los otros, como amigos.
Estoy parado en el medio de las autopistas de la información y me río, porque un mariposa en una pequeña flor en algún lugar de China acaba de agitar sus alas y sé que toda la historia, toda la cultura, ha cambiado drásticamente debido a ese aleteo. Una cámara Super 8mm acaba de emitir un pequeño zumbido en algún lugar del Lower East Side de New York, el mundo no volverá a ser el mismo.
La historia del cine es una historia invisible: la historia de amigos juntándose, haciendo lo que aman. Para nosotros, el cine está comenzando con cada nuevo zumbido del proyector, con cada nuevo zumbido de nuestras cámaras. Con cada nuevo zumbido de nuestras cámaras, nuestros corazones palpitan fuerte, amigos míos.
hoje tocamos com o N'Árica em um ritual no fraternidade Kaiman.

flexibilidade
amadurecimento

3 de maio de 2017

http://pt.m.wikihow.com/Namorar-um-Usu%C3%A1rio-de-Maconha http://media.upgifs.com/gif.php?id=78260

1 de maio de 2017

"Sensibilidade é a capacidade de entender sinais que não são verbais, nem verbalizáveis. É a faculdade de discernir o indiscernível, aquilo que é demasiado sutil para ser digitalizado [...] a compreensão entre os seres humanos sempre se dá, em primeiro lugar, no nível epidérmico. E aí está, hoje, o campo de batalha político. A intensificação do ritmo de exploração dos cérebros tem posto em colapso nossa sensibilidade, por isso a insurreição que vem será antes de tudo uma revolta dos corpos". Franco Berardi.

20 de abril de 2017

Nove verdades, por Manoel de Barros:
1) Tudo que não invento é falso.
2) Tem mais presença em mim o que me falta.
3) O meu amanhecer vai ser de noite.
4) Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.
5) A inércia é o meu ato principal.
6) Por pudor sou impura.
7) Não gosto de palavra acostumada.
8) Não preciso do fim para chegar.
9) Do lugar onde estou já fui embora.


*por kk maia

13 de abril de 2017

dormir com um copo dagua ao lado
pela manhã beber os sonhos
para poder digeri-los
Eu piloto porque é divertido.
Eu piloto porque gosto da liberdade que sinto ao estar exposto aos elementos, e ao perigo que faz parte do ato de pilotar.
Eu não piloto porque é fashion e está na moda.
Eu piloto a minha máquina, mas não a visto como uma roupa. Minha moto não é um símbolo de status. Ela existe apenas para mim, e para mim somente.
Minha máquina não é um brinquedo. É uma extensão do meu ser, e eu vou tratá-la de acordo, com o mesmo respeito que eu tenho por mim mesmo.
Eu me empenho em tentar entender o funcionamento da minha máquina, do item mais simples ao mais complexo. Eu vou aprender tudo o que puder sobre a minha máquina, para que eu não precise contar com ninguém mais além de mim para manter sua saúde e bem-estar.
Eu me esforço para melhorar constantemente o controle sobre a minha máquina. Irei aprender os seus limites para que possamos nos tornar um só, e assim manter nós dois vivos na estrada. Eu sou o mestre, ela é a serviçal. Trabalhando juntos em harmonia, seremos um time invencível.
Eu não irei temer a morte. Mas irei fazer todo o possível para evitar uma morte prematura. Medo é o inimigo, não a morte. Medo na estrada leva à morte, é por isso que não deixarei o medo me dominar. Eu irei dominá-lo.
Minhas máquinas viverão mais do que eu, elas serão meu legado. Eu cuidarei delas para que futuros motoqueiros possam estimá-las como eu as estimei um dia, sejam eles quem forem.
Eu não irei pilotar para ganhar atenção, respeito ou medo daqueles que não pilotam. Nem desejo intimida-los ou perturba-los. Para aqueles que não me conhecem, tudo o que eu desejo é que eles me ignorem. Para aqueles que querem me conhecer, eu vou compartilhar a verdade sobre mim, para que eles possam me entender e não temer outros como eu.
Eu nunca serei o agressor na estrada. No entanto, se provocado, irei lidar com a provocação de acordo.
Eu mostrarei meu respeito com os motoqueiros mais velhos ou com mais conhecimento do que eu. E tentarei aprender com eles o máximo que puder. No entanto, se o meu respeito não for apreciado ou correspondido, ele irá acabar.
Eu não serei desrespeitoso com outros motoqueiros menos experientes ou com menos conhecimento do que eu. Irei ensinar para eles o que puder. No entanto, se eles forem desrespeitosos comigo, levarão uns tapas.
Será minha tarefa ser o mentor de novos pilotos, se assim eles quiserem, para que a nossa espécie continue. Eu irei instruí-los, assim como fui instruído por aqueles antes de mim. Eu deverei preservar a honra e as tradições dos motoqueiros, e as passarei para frente inalteradas.
Eu não irei julgar outros motoqueiros pela escolha de suas máquinas, pela aparências ou profissão. Eu irei julgá-los apenas pela suas condutas como motoqueiros. Eu tenho orgulho das minhas conquistas, mas nunca irei me gabar delas perante aos outros. Irei dividi-las com os outros apenas se for perguntado.
Eu vou estar sempre pronto para ajudar outro motoqueiro que realmente precise da minha ajuda. E eu nunca vou pedir para outro motoqueiro fazer algo que eu possa fazer sozinho.
Eu não sou um motoqueiro de meio-período. Eu sou um motoqueiro em qualquer lugar que eu vá. Eu tenho orgulho de ser motoqueiro, e não escondo a minha escolha de vida de ninguém.
Eu piloto porque amo a liberdade, independência e o chão se movendo sob os meus pés. Mas acima de tudo, eu piloto para me conhecer melhor, minha máquina e os lugares por onde passo.
– Autor Anônimo –

http://olddogcycles.com/2013/10/a-doutrina-dos-motoqueiros.html