27 de dezembro de 2017
13 de dezembro de 2017
5 de dezembro de 2017
3 de dezembro de 2017
23 de novembro de 2017
.
.
O chakra do coração é o cerne da
receptividade e da aceitação. Um dos benefícios de mergulhar nas
meditações que envolvem esse chakra é a possibilidade ou mesmo a
facilidade de tornar-se uma pessoa cada vez mais receptiva. A palavra
receptividade vem de recipiere – receber, acolher. Com esse
chakra desenvolvido, revela-se uma capacidade natural de acolher toda
sorte de contrariedades e você se sente emocionalmente acolhido pelo
mundo. Quando harmonizado ele lhe dá a sensação de pertencer ao lugar
onde você está pisando, ser amparado por uma “atmosfera espiritual” e
“sustentado” pela força que organiza o Universo. O chakra do coração
saudável leva você a acolher o outro e esse é um dos segredos da
felicidade por ele gerada. Ele produz um vívido senso de companheirismo e
sentimento de cumplicidade pelo próximo.
O seu quarto chakra é hospitaleiro também
com você mesmo, nele você encontra o seu “lar”. Osho diz em seus
discursos: “lar é onde o coração está”. Você se sente em casa quando o
coração está presente. Na verdade, você se sente em casa “dentro” do seu
coração, quando aprende a habitar o chakra cardíaco; quando passa a
aceitar a infinita hospitalidade que ele tem em relação a você, a
infinita hospitalidade que você carrega no centro do peito. Quando
aprende a abrir mão da mente para confiar na hospitalidade do coração.
Para conhecer a meditação precisamos, mesmo que por momentos, abrir mão
de nossas mentes, mas não o fazemos por medo da morte, pressupondo que
ficar sem pensar é perder o controle e que isso significaria a morte. E
este medo da morte está ligado ao medo de ficar sozinho. Porém, você
nunca irá se sentir sozinho se conhecer com intimidade seu chakra do
coração. Em lugar de se sentir sozinho, irá sentir-se consigo mesmo, e
integrado a todo o universo. Se você se sente sozinho, na verdade, é por
estar afastado do seu quarto chakra.
O chakra do coração é um “telefone
desocupado”. A mente é um telefone sempre ocupado. Há uma história
tradicional sufi que fala do discípulo que foi reclamar com o mestre:
“Mestre, eu tenho tentado de tantas maneiras, mas não consigo falar com
Deus, como fazer?”, é quando o Mestre vira-se e sentencia: “em vez de me
pedir o telefone de Deus, seria melhor você desocupar o seu telefone,
pois Ele tenta ligar para você insistentemente, mas encontra sempre sua
linha ocupada”. A mente é um telefone sempre ocupado. O coração é como
um poderoso PABX para onde podem ligar 300 pessoas, sempre haverá uma
linha disponível para acolher a quem chega.
A aceitação do chakra do coração não deve
ser confundida com passividade. Ela é pura afabilidade, é uma capacidade
de atender ao que vem do lado de fora, enquanto a passividade é
resistir ao que vem de fora. A passividade é a habilidade de evitar
estímulos enquanto a aceitação do quarto chakra é uma resposta plena e
completa do estímulo que chega a você.
O acolhimento do quarto chakra começa por
agasalhar a própria pessoa, o dono do chakra. Começa por abrigá-lo e
ampará-lo. O primeiro a poder se refugiar em seu quarto chakra é você
mesmo; ele lhe dá a capacidade de acolher ao outro sem que você perca o
seu centro. Basta que você se lembre de que também pode se acolher nele.
Quando você entra em meditação está
entrando no caminho do desconhecido; se você está buscando a meditação,
está buscando algo que desconhece e não uma confirmação daquilo que
conhece e, para que você possa entrar plenamente em uma área
desconhecida, é melhor ter a aceitação e a confiança que esse chakra
proporciona. A espiritualidade é algo que não se pode enxergar com os
olhos costumeiros. É necessário estar receptivo para poder entrar em
contato direto com ela; na verdade, é ela quem se contata com o seu ser,
da forma e na medida em que é possível, na medida em que você permite.
Esse é o sentido da aceitação e da receptividade para a experiência
espiritual. A busca da espiritualidade consciente talvez dependa muito
mais de uma atitude receptiva do que ativa. Meditação é, no fundo, a
arte de saber aceitar integralmente. A realização espiritual já está
aqui o tempo todo, não precisa ser buscada, mas “recebida”.
Meditação é entrar em contato com uma
“contra-parte” sua. Essa “contra-parte” está sempre observando e
testemunhando o que se passa, o que acontece com a sua “parte
consciente”. Na meditação você tem a atitude de testemunhar a si mesmo,
para entrar em sintonia com esta “contra-parte”. Para a meditação
acontecer, é necessário ir aos poucos se tornando receptivo, e desta
maneira estabelecer o contato com essa consciência que já existe em
você.
E para você chegar aí e poder contar com a
receptividade necessária, o caminho mais simples e curto é abrir, limpar
e vitalizar o chakra do coração. A receptividade deste chakra é a mais
democrática; ela está ao alcance de qualquer ser humano, por mais
simples ou complexo que seja. Incluindo, é claro, eu e você.
Lar é onde o Coração Estáhttp://pedrotornaghi.com.br/blogger/?page_id=294
3 de novembro de 2017
31 de outubro de 2017
29 de outubro de 2017
27 de outubro de 2017
25 de outubro de 2017
24 de outubro de 2017
22 de outubro de 2017
Jean-Luc Lagarce
Nós devemos preservar os lugares da criação, os lugares do pensamento, os lugares do superficial, os lugares da invenção, daquilo que ainda não existe, os lugares da interrogação de ontem, os lugares do questionamento. Eles são nossa bela propriedade, nossas casas, de todos e de cada um. Os impressionantes edifícios da certeza definitiva, não nos fazem falta, paremos de construí-los. A comemoração também pode ser viva, a lembrança também pode ser alegre ou terrível. O passado não deve ser sempre murmurado ou caminhar com passos abafados. Nós temos o dever de fazer barulho. Nós devemos conservar no centro de nosso mundo o lugar de nossas incertezas, o lugar de nossa fragilidade, de nossas dificuldades em dizer e em falar. Nós devemos permanecer hesitantes e resistir assim, na hesitação, aos discursos violentos ou amáveis dos peremptórios profissionais, das lógicas economistas, os conselheiros-pagantes, utilitários imediatos, os hábeis e os espertos, nossos consensuais senhores.
Não podemos nos contentar com nossa boa ou má consciência diante da barbárie dos outros, a barbárie nós a temos em nós, ela só nos pede para devastar, para estourar o mais profundo de nosso espírito e fundir no Outro. Nós devemos ficar vigilantes diante do mundo, e ficar vigilante diante do mundo é ainda sermos vigilantes diante de nós mesmos. Nós devemos vigiar o mal e o ódio que nutrimos em segredo sem saber, sem querer saber, sem mesmo ousar imaginar, o ódio subterrâneo, silencioso, esperando sua hora para nos devorar e se servir de nós para devorar inocentes inimigos. Os lugares da Arte podem nos afastar do medo e no momento em que temos menos medo, somos menos maus.
Nós não devemos ser amnésicos, mas não ser amnésicos, não é a cada dia, cada noite, das oito às oito e meia, a hora de nossa prece e de nossos perdões coletivos. Não ser amnésicos, não é apenas olhar o passado se afastar lentamente de nós, nossa bela convalescença, não ser amnésico, é olhar de frente o dia de hoje, este dia, e olhar ainda amanhã, direto e reto, nada ver, evidentemente, não o pretender, parar de afirmar, mas andar mesmo assim, manter o olhar claro, o passo lento e ainda sorrir, pacificamente, por estarmos mal assegurados.
Uma sociedade, uma cidade, uma civilização que renuncia à Arte, que se afasta dela, em nome da covardia, a preguiça inconfessa, o recuo sobre si, que adormece sobre si mesma, que renuncia ao patrimônio de amanhã, ao patrimônio que está em devir para se contentar, na auto-satisfação beata, dos valores que ela acredita ter forjado para si e com os quais ela se contentou em herdar, essa sociedade renuncia ao risco, ela se afasta da única verdade, ela esquece, de antemão, de construir um porvir par si, ela renuncia à sua força, à sua fala, ela não diz mais nada aos outros e a si própria.
Uma sociedade, uma cidade, uma civilização que renuncia à sua parte de imprevisto, à sua margem, aos seus atrasos, às suas hesitações, à sua desenvoltura, que não renuncia nunca, quer seja por um instante, a produzir sem refletir, uma sociedade que não sorri mais, que seja à pena, apesar da infelicidade e à aflição, de suas próprias inquietudes e de suas solidões, essa sociedade é uma sociedade que se contenta consigo mesma, que se entrega inteiramente à contemplação imóvel de sua mentirosa própria imagem. Ela nega seus erros, sua feiúra e seus fracassos, ela os esconde de si, ela se acha bela e perfeita, ela mente. E daí em diante, avara e mesquinha, a cabeça vazia, as economias de imaginação feitas, ela desaparece e se engole, ela destrói a parte do outro, que ela negue ou admita, ela se afoga e se reduz à sua própria lembrança, a idéia que ela faz de si própria. Ela é orgulhosa e triste, alimentada de sua ilusão, ela acredita em seu esplendor, sem continuação e sem descendência, sem futuro, sem história e sem espírito. Ela é magnífica, ela acredita nisso dado que ela diz e permanece a única a ouvir isso. Ela está morta.
(In: Du luxe et de l'impuissance et autres textes: Besançon, Les Solitaires Intempestifs, 2004, p. 19-22)
20 de outubro de 2017
15 de outubro de 2017
2 de outubro de 2017
14 de setembro de 2017
Oxalá é o orixá associado à criação do mundo e da espécie humana.
Apresenta-se de duas maneiras: moço (chamado Oxaguiã, identificado no jogo de búzios pelo odu ejionile) e velho (chamado Oxalufã e identificado pelo odu ofun). No candomblé, este é representado material e imaterialmente pelo assentamento sagrado denominado igba oxala.
Os símbolos de Oxaguiã são uma idá (espada), “mão de pilão” e um escudo; o símbolo de Oxalufã é uma espécie de cajado em metal, chamado opaxorô.
A cor de Oxaguiã é o branco levemente mesclado com azul-turquesa; a de Oxalufã é somente branco. O dia consagrado para ambos é a sexta-feira.
Sua saudação é ÈPA BÀBÁ! Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que vêem tudo.
Características dos filhos de Oxalá
Umas das características dos filhos de Oxalá é marcar naturalmente sua presença por onde passam pois tem a aura de autoridade e poder do orixá maior da umbanda e candomblé.
Brilham com facilidade em qualquer ambiente, tanto pelo porte sempre altivo como pelo dom da palavra, que geralmente está associado a este orixá.
Os filhos de Oxalá geralmente são cuidadosos e generosos, e um pouco perfeccionistas e detalhistas ao extremo.
Geralmente o filho de Oxalá é alegre, gosta profundamente da vida, é falador, brincalhão e fanfarrão. Ao mesmo tempo é idealista, defendendo os injustiçados, os fracos e os oprimidos.
Pode-se ver muitos filhos de Oxalá atuando em ong’s e projetos assistenciais. Orgulhoso, é sedento por feitos gloriosos, como todos os guerreiros, mesmo que em função de atos caridosos, pelos quais são conhecidos.
Curiosos, especialmente aqueles que tem como orixá de cabeça o jovem Oxaguiã e dados a liberdade em todos os sentidos, apreciam o amor livre, detestam ser mandados. São sedutores e flertam com todos.
Podem se tornar pais excelentes e mães muito amorosas. Dedicam-se com carinho e ternura às crianças, com quem se relacionam muito naturalmente e gostam da companhia delas, na maioria das vezes. Aqueles que tem a versão mais velha do Oxalá, o velho Oxalufã, podem se tornar um pouco impacientes com crianças.
Relacionam-se com facilidade com os filhos de outros orixás, mas, é sabido por todos aqueles que frequentam os terreiros de umbanda e candomblé que os filhos de Oxalá têm sempre uma certa prevenção em relação às pessoas a quem não conhecem muito bem e demoram a estabelecer confiança em alguém, mas quando se torna amigo, é um grande companheiro.
Oxalá é sincretizado com Jesus Cristo
12 de setembro de 2017
1 de setembro de 2017
18 de agosto de 2017
16 de agosto de 2017
me apresentou luiza um poema
XIV
Balada do Festival
Na verdade apareceu
vindo de terras distantes
um homem quase porta
que me amou e que se deu
a mim e a outras também.
E dizia ao telefone
coisas tão ternas, tão tudo,
que só de ouvi-lo e esperá-lo
muita mulher se perdeu.
Muita mulher... também eu.
Amei-o naquela pressa
de horas marcadas e hotéis...
dentro de mim a promessa
de amá-lo ainda que fosse
na velha China, nos mares,
dentro de algum avião.
E quando ele me chamava
eu toda vagotonia
ia e vinha e pressentia
o homem que me fugia
de passaporte na mão.
h.h
XIV
Balada do Festival
Na verdade apareceu
vindo de terras distantes
um homem quase porta
que me amou e que se deu
a mim e a outras também.
E dizia ao telefone
coisas tão ternas, tão tudo,
que só de ouvi-lo e esperá-lo
muita mulher se perdeu.
Muita mulher... também eu.
Amei-o naquela pressa
de horas marcadas e hotéis...
dentro de mim a promessa
de amá-lo ainda que fosse
na velha China, nos mares,
dentro de algum avião.
E quando ele me chamava
eu toda vagotonia
ia e vinha e pressentia
o homem que me fugia
de passaporte na mão.
h.h
3 de agosto de 2017
29 de julho de 2017
27 de julho de 2017
Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieto e agitado: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração...
O Pequeno Príncipe
O Pequeno Príncipe
25 de julho de 2017
23 de julho de 2017
13 de julho de 2017
7 de julho de 2017
30 de junho de 2017
Sob uma estrela pequenina
Me desculpe o acaso por chamá-lo necessidade.
Me desculpe a necessidade se ainda assim me engano.
Que a felicidade não se ofenda por tomá-la como minha.
Que os mortos me perdoem por luzirem fracamente na memória.
Me desculpe o tempo pelo tanto de mundo ignorado por segundo.
Me desculpe o amor antigo por sentir o novo como primeiro.
Me perdoem, guerras distantes, por trazer flores para casa.
Me perdoem, feridas abertas, por espetar o dedo.
Me desculpem os que clamam das profundezas pelo disco de minuetos.
Me desculpem a gente nas estações pelo sono das cinco da manhã.
Sinto muito, esperança açulada, se às vezes me rio.
Sinto muito, desertos, se não lhes levo uma colher de água.
E você, falcão, há anos o mesmo, na mesma gaiola,
fitando sem movimento sempre o mesmo ponto,
me absolva, mesmo se você for um pássaro empalhado.
Me desculpe a árvore cortada pelas quatro pernas da mesa.
Me desculpem as grandes perguntas pelas respostas pequenas.
Verdade, não me dê excessiva atenção.
Seriedade, me mostre magnanimidade.
Ature, segredo do ser, se eu puxo os fios das suas vestes.
Não me acuse, alma, por tê-la raramente.
Me desculpe tudo, por não estar em toda parte.
Me desculpem todos, por não saber ser cada um e cada uma.
Sei que, enquanto viver, nada me justifica
já que barro o caminho para mim mesma.
Não me julgues má, fala, por tomar emprestado palavras patéticas,
e depois me esforçar para fazê-las parecer leves.
20 de junho de 2017
19 de junho de 2017
13 de junho de 2017
12 de junho de 2017
6 de junho de 2017
Assinar:
Postagens (Atom)






