30 de maio de 2018

29 de abril de 2018

Você ja foi até  o Rio Negro, não?
Tem que ir.  Tem que ir.

Eu um negro nessa cidade portuaria

Nas aguas do rio negro me reconheço. Eu sou da cor do rio.
Do rio negro.

Eu um negro

Aqui não tem muitos negros.
Na equipe do filme sou o único negro.

A luz quando entra no rio negro acende nas entranhas o vermelho.

Eu preto e vermelho.

Eu um negro

11 de abril de 2018

6 de abril de 2018

28 de março de 2018

Só o amor vê beleza no silêncio das pausas.

milena torres

24 de março de 2018

23 de março de 2018



hoje acordei com o Emílio.

22 de março de 2018

https://www.portalraizes.com/amarreconhecernecessidade/#

21 de março de 2018

Não se desconstrói um homem

Nunca houveram desconstruídos

Um homem só pode vir abaixo a golpes

Assim como a casa que só se entrega pela força da demolição

tijolo a tijolo

Quero ser um homem em demolição

Ruir

Trincar

Cair pra só então poder me levantar

Edificar

Separo no entulho algo que presta
Que não se quebrou

Tijolo a tijolo

Com as próprias mãos




9 de março de 2018

https://youtu.be/bHXaoonjmfI

Z C

5 de março de 2018

Na beira do rio senti saudades de minha mãe. Senti saudades da mulher em mim. Da minha mulher.

Chorei. e sentado na beira meu choro virou correnteza e foi lavando

Obrigado força feminina. Mãe.

23 de fevereiro de 2018

https://www.instagram.com/carlota_guerrero/

26 de janeiro de 2018

Ocupação Principal Filmador(a) independente Atividade Principal (CNAE) 74.20-0/04 - Filmagem de festas e eventos Ocupações Secundárias Atividades Secundárias (CNAE) Locador(a) de outras máquinas e equipamentos comerciais e industriais não especificados anteriormente, sem operador, independente 77.39-0/99 - Aluguel de outras máquinas e equipamentos comerciais e industriais não especificados anteriormente, sem operador Bikeboy (ciclista mensageiro) independente 53.20-2/02 - Serviços de entrega rápida Cantor(a)/músico(a) independente 90.01-9/02 - Produção musical Disc jockey (dj) ou video jockey (vj) independente 90.01-9/06 - Atividades de sonorização e de iluminação Editor(a) de vídeo, independente 59.12-0/99 - Atividades de pós-produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão não especificadas anteriormente Fotógrafo(a) independente 74.20-0/01 - Atividades de produção de fotografias, exceto aérea e submarina Instrutor(a) de arte e cultura em geral, independente 85.92-9/99 - Ensino de arte e cultura não especificado anteriormente Eletricista em residências e estabelecimentos comerciais, independente 43.21-5/00 - Instalação e manutenção elétrica Instrutor(a) de música, 85.92-9/03 - Ensino de música independente Proprietário(a) de camping independente 55.90-6/02 - Campings Transportador(a) municipal de cargas não perigosas(carreto), independente 49.30-2/01 - Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal

minha vida mei

22 de janeiro de 2018




Hoje tirei para ouvir o primeiro disco do graveola

foi bom lembrar daquele tempo entre amigos filmando tocando e descobrindo a vida com meus queridos amirros.

hoje estamos um pouco dispersos mas ainda muito juntos. vocês vivem em mim.

Do disco essa canção me bateu mais forte.

uma composição de luiz e zé cada um fez uma parte. por isso dois lados. uma bela canção.


21 de janeiro de 2018

sinto saudades de um amigo que não tive a oportunidade de conhecer de perto

saudades da vida

como a sensação de pensar que realmente se vai morrer. deixar a vida à força de uma doença


saudade de mim

de alguém

de ligar no fixo e falar por horas


saudade d'um carinho

de uma amigue do peito por perto

e de canção



tristeza e beleza

dormir com um barulho desses

a morte inesperada de uma pessoa próxima é a morte de cada um de nós


aproveito o embalo dessa partida

pra derramar outras tristezas

nessa noite de lua nova


anoiteço em meu lugar

ouço as músicas do flávio henrique

faço seu itinerário


um compositor nunca morre


19 de janeiro de 2018

18 de janeiro de 2018






Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

(Carlos Drummond de Andrade)

extraído da página de Carla Maia na ocasião da morte de Flávio Henrique.
Um poema para o dia de hoje, em que há tantos de luto:

15 de janeiro de 2018

8 de janeiro de 2018

NO REINO DA POESIA
(inspirado por Carlos Drummond de Andrade)

Não escreva poemas
sobre você mesmo.
Não chame atenção
para as suas revelações
nem faça confissões.
Mesmo se a intenção
for expiar dor,
superar culpa,
acalmar sua
compreensível raiva,
não exume
o luto da sua mãe,
o tormento sexual do seu irmão,
a ladroagem da sua irmã,
o ódio de seu pai por ele mesmo,
o fortuito mapa astral do seu padrasto.
Sentimentos não são poemas.
Parentes deveriam ser deixados
em seus habitats naturais,
na sarjeta
ou ao lado do caixa.
Não escreva poemas
sobre os outros.
Deixe maridos de fora,
divorciadas, alcoólatras,
adolescentes pustulentos, enfermeiras.
Já existe um excesso
de roteiros enfadonhos.
Esqueça os amigos
e inimigos,
bodas
e momentos especiais.
Alguém que trabalha com cartões comemorativos
já contemplou estes tópicos.
Não escreva sobre
manchetes internacionais,
a criança que desapareceu
e seus restos mortais,
a praia em fogo
e a página engolida,
o quinquagésimo
discurso do presidente.
Seja lá o que aconteceu
não foi um poema.
Não tente mostrar
o quão sensível você é.
Outros já alegaram
serem plantas.
Não é necessário mostrar
o quão insensível você é
já que isto é um fato
indiscutível.
Não escreva poemas
ligando
um evento corriqueiro
em sua vida
— fazer a barba, arrumar o sutiã, andar de metrô,
admirar um por do sol particularmente pitoresco —
a um momento significativo da história
— pogrom, fome, exílio e assassinato —
ou a um mito — estupro, ciúmes, ou rejeição —
na verdade a qualquer coisa que tenha um tema.
Poemas não são papers
apresentados em congressos.
Não cante as alegrias da cidade
ou liste as virtudes da vida rural.
Não mencione cisnes,
mortadela, olhos ressecados,
ou filósofos de uma orelha só.
Piqueniques e pinturas não são poemas.
Não lance mão de dramas
ou mentiras.
Não utilize seus desejos
como um ponto de partida.
Segredos devem ser
deixados onde estão.
Não fique de pé
em um teatro em chamas
e declare
“ninguém dá ouvidos à poesia”.
Não escreva poemas
sobre como poetas
ganham mal.
Jogue fora
suas memórias,
enterre seus espelhos.
- - - - - - -
de “Sotto Voce e outros poemas”, de John Yau, em tradução de Marcelo F. Lotufo, publicado pelas edições Jabuticaba.

27 de dezembro de 2017



rincon fechando a tampa de 2017

19 de dezembro de 2017




 abertura do Arábia. talvez o plano mais bonito que filmei.

18 de dezembro de 2017

http://www.albertopucheu.com.br/pdf/livros/maiscotidianoqueocotidiano.pdf

金継ぎ

13 de dezembro de 2017



do meu Mestre Raulino.

5 de dezembro de 2017

4 de dezembro de 2017

você pode ser forte e suave, sensivel e direto ao mesmo tempo

VS

3 de dezembro de 2017

"No fundo, a ruptura não é vencer o inimigo, mas deixar de viver no mundo que esse inimigo construiu"

Rancière

23 de novembro de 2017

.
.
O chakra do coração é o cerne da receptividade e da aceitação. Um dos benefícios de mergulhar nas meditações que envolvem esse chakra é a possibilidade ou mesmo a facilidade de tornar-se uma pessoa cada vez mais receptiva. A palavra receptividade vem de recipiere – receber, acolher. Com esse chakra desenvolvido, revela-se uma capacidade natural de acolher toda sorte de contrariedades e você se sente emocionalmente acolhido pelo mundo. Quando harmonizado ele lhe dá a sensação de pertencer ao lugar onde você está pisando, ser amparado por uma “atmosfera espiritual” e “sustentado” pela força que organiza o Universo. O chakra do coração saudável leva você a acolher o outro e esse é um dos segredos da felicidade por ele gerada. Ele produz um vívido senso de companheirismo e sentimento de cumplicidade pelo próximo.
O seu quarto chakra é hospitaleiro também com você mesmo, nele você encontra o seu “lar”. Osho diz em seus discursos: “lar é onde o coração está”. Você se sente em casa quando o coração está presente. Na verdade, você se sente em casa “dentro” do seu coração, quando aprende a habitar o chakra cardíaco; quando passa a aceitar a infinita hospitalidade que ele tem em relação a você, a infinita hospitalidade que você carrega no centro do peito. Quando aprende a abrir mão da mente para confiar na hospitalidade do coração. Para conhecer a meditação precisamos, mesmo que por momentos, abrir mão de nossas mentes, mas não o fazemos por medo da morte, pressupondo que ficar sem pensar é perder o controle e que isso significaria a morte. E este medo da morte está ligado ao medo de ficar sozinho. Porém, você nunca irá se sentir sozinho se conhecer com intimidade seu chakra do coração. Em lugar de se sentir sozinho, irá sentir-se consigo mesmo, e integrado a todo o universo. Se você se sente sozinho, na verdade, é por estar afastado do seu quarto chakra.
O chakra do coração é um “telefone desocupado”. A mente é um telefone sempre ocupado. Há uma história tradicional sufi que fala do discípulo que foi reclamar com o mestre: “Mestre, eu tenho tentado de tantas maneiras, mas não consigo falar com Deus, como fazer?”, é quando o Mestre vira-se e sentencia: “em vez de me pedir o telefone de Deus, seria melhor você desocupar o seu telefone, pois Ele tenta ligar para você insistentemente, mas encontra sempre sua linha ocupada”. A mente é um telefone sempre ocupado. O coração é como um poderoso PABX para onde podem ligar 300 pessoas, sempre haverá uma linha disponível para acolher a quem chega.
A aceitação do chakra do coração não deve ser confundida com passividade. Ela é pura afabilidade, é uma capacidade de atender ao que vem do lado de fora, enquanto a passividade é resistir ao que vem de fora. A passividade é a habilidade de evitar estímulos enquanto a aceitação do quarto chakra é uma resposta plena e completa do estímulo que chega a você.
O acolhimento do quarto chakra começa por agasalhar a própria pessoa, o dono do chakra. Começa por abrigá-lo e ampará-lo. O primeiro a poder se refugiar em seu quarto chakra é você mesmo; ele lhe dá a capacidade de acolher ao outro sem que você perca o seu centro. Basta que você se lembre de que também pode se acolher nele.
Quando você entra em meditação está entrando no caminho do desconhecido; se você está buscando a meditação, está buscando algo que desconhece e não uma confirmação daquilo que conhece e, para que você possa entrar plenamente em uma área desconhecida, é melhor ter a aceitação e a confiança que esse chakra proporciona. A espiritualidade é algo que não se pode enxergar com os olhos costumeiros. É necessário estar receptivo para poder entrar em contato direto com ela; na verdade, é ela quem se contata com o seu ser, da forma e na medida em que é possível, na medida em que você permite. Esse é o sentido da aceitação e da receptividade para a experiência espiritual. A busca da espiritualidade consciente talvez dependa muito mais de uma atitude receptiva do que ativa. Meditação é, no fundo, a arte de saber aceitar integralmente. A realização espiritual já está aqui o tempo todo, não precisa ser buscada, mas “recebida”.
Meditação é entrar em contato com uma “contra-parte” sua. Essa “contra-parte” está sempre observando e testemunhando o que se passa, o que acontece com a sua “parte consciente”. Na meditação você tem a atitude de testemunhar a si mesmo, para entrar em sintonia com esta “contra-parte”. Para a meditação acontecer, é necessário ir aos poucos se tornando receptivo, e desta maneira estabelecer o contato com essa consciência que já existe em você.
E para você chegar aí e poder contar com a receptividade necessária, o caminho mais simples e curto é abrir, limpar e vitalizar o chakra do coração. A receptividade deste chakra é a mais democrática; ela está ao alcance de qualquer ser humano, por mais simples ou complexo que seja. Incluindo, é claro, eu e você.

Lar é onde o Coração Estáhttp://pedrotornaghi.com.br/blogger/?page_id=294


3 de novembro de 2017

a menina dos meus olhos

mais uma vez obrigado aos japoneses
Designer: Yoshihisa Maitani,

http://www.olympusamerica.com/files/oima_cckb/XA_Instructions_EN.pdf

31 de outubro de 2017

https://desenhares.wordpress.com/2017/10/21/ficar-em-silencio-e-caminhar-sao-hoje-em-dia-duas-formas-de-resistencia-politica/

29 de outubro de 2017

Diante de situações conflituosas é um bom exercício se deixar invadir pelo silêncio, observar e ter paciência para que o amor possa mostrar aquilo que não conseguimos ver num primeiro momento. O amor nos mostra como o mais importante é deixar florescer o aprendizado em nosso coração.

Flora Lopes

27 de outubro de 2017

26 de outubro de 2017

Solitude é você fazer sua própria música.

Josi Lopes em Cânticos para Solitude

25 de outubro de 2017

as 25 mais tocadas

24 de outubro de 2017

22 de outubro de 2017

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2014/05/1455424-uma-reflexao-de-richard-serra-sobre-o-que-nao-e-leve.shtml
Jean-Luc Lagarce


Nós devemos preservar os lugares da criação, os lugares do pensamento, os lugares do superficial, os lugares da invenção, daquilo que ainda não existe, os lugares da interrogação de ontem, os lugares do questionamento. Eles são nossa bela propriedade, nossas casas, de todos e de cada um. Os impressionantes edifícios da certeza definitiva, não nos fazem falta, paremos de construí-los. A comemoração também pode ser viva, a lembrança também pode ser alegre ou terrível. O passado não deve ser sempre murmurado ou caminhar com passos abafados. Nós temos o dever de fazer barulho. Nós devemos conservar no centro de nosso mundo o lugar de nossas incertezas, o lugar de nossa fragilidade, de nossas dificuldades em dizer e em falar. Nós devemos permanecer hesitantes e resistir assim, na hesitação, aos discursos violentos ou amáveis dos peremptórios profissionais, das lógicas economistas, os conselheiros-pagantes, utilitários imediatos, os hábeis e os espertos, nossos consensuais senhores.

Não podemos nos contentar com nossa boa ou má consciência diante da barbárie dos outros, a barbárie nós a temos em nós, ela só nos pede para devastar, para estourar o mais profundo de nosso espírito e fundir no Outro. Nós devemos ficar vigilantes diante do mundo, e ficar vigilante diante do mundo é ainda sermos vigilantes diante de nós mesmos. Nós devemos vigiar o mal e o ódio que nutrimos em segredo sem saber, sem querer saber, sem mesmo ousar imaginar, o ódio subterrâneo, silencioso, esperando sua hora para nos devorar e se servir de nós para devorar inocentes inimigos. Os lugares da Arte podem nos afastar do medo e no momento em que temos menos medo, somos menos maus.

Nós não devemos ser amnésicos, mas não ser amnésicos, não é a cada dia, cada noite, das oito às oito e meia, a hora de nossa prece e de nossos perdões coletivos. Não ser amnésicos, não é apenas olhar o passado se afastar lentamente de nós, nossa bela convalescença, não ser amnésico, é olhar de frente o dia de hoje, este dia, e olhar ainda amanhã, direto e reto, nada ver, evidentemente, não o pretender, parar de afirmar, mas andar mesmo assim, manter o olhar claro, o passo lento e ainda sorrir, pacificamente, por estarmos mal assegurados.

Uma sociedade, uma cidade, uma civilização que renuncia à Arte, que se afasta dela, em nome da covardia, a preguiça inconfessa, o recuo sobre si, que adormece sobre si mesma, que renuncia ao patrimônio de amanhã, ao patrimônio que está em devir para se contentar, na auto-satisfação beata, dos valores que ela acredita ter forjado para si e com os quais ela se contentou em herdar, essa sociedade renuncia ao risco, ela se afasta da única verdade, ela esquece, de antemão, de construir um porvir par si, ela renuncia à sua força, à sua fala, ela não diz mais nada aos outros e a si própria.

Uma sociedade, uma cidade, uma civilização que renuncia à sua parte de imprevisto, à sua margem, aos seus atrasos, às suas hesitações, à sua desenvoltura, que não renuncia nunca, quer seja por um instante, a produzir sem refletir, uma sociedade que não sorri mais, que seja à pena, apesar da infelicidade e à aflição, de suas próprias inquietudes e de suas solidões, essa sociedade é uma sociedade que se contenta consigo mesma, que se entrega inteiramente à contemplação imóvel de sua mentirosa própria imagem. Ela nega seus erros, sua feiúra e seus fracassos, ela os esconde de si, ela se acha bela e perfeita, ela mente. E daí em diante, avara e mesquinha, a cabeça vazia, as economias de imaginação feitas, ela desaparece e se engole, ela destrói a parte do outro, que ela negue ou admita, ela se afoga e se reduz à sua própria lembrança, a idéia que ela faz de si própria. Ela é orgulhosa e triste, alimentada de sua ilusão, ela acredita em seu esplendor, sem continuação e sem descendência, sem futuro, sem história e sem espírito. Ela é magnífica, ela acredita nisso dado que ela diz e permanece a única a ouvir isso. Ela está morta.

(In: Du luxe et de l'impuissance et autres textes: Besançon, Les Solitaires Intempestifs, 2004, p. 19-22)

20 de outubro de 2017

15 de outubro de 2017

8. Hoje, vou respirar fundo e ir devagar.

2 de outubro de 2017

14 de setembro de 2017

Oxalá é o orixá associado à criação do mundo e da espécie humana.
Apresenta-se de duas maneiras: moço (chamado Oxaguiã, identificado no jogo de búzios pelo odu ejionile) e velho (chamado Oxalufã e identificado pelo odu ofun). No candomblé, este é representado material e imaterialmente pelo assentamento sagrado denominado igba oxala.
Os símbolos de Oxaguiã são uma idá (espada), “mão de pilão” e um escudo; o símbolo de Oxalufã é uma espécie de cajado em metal, chamado opaxorô.
A cor de Oxaguiã é o branco levemente mesclado com azul-turquesa; a de Oxalufã é somente branco. O dia consagrado para ambos é a sexta-feira.
Sua saudação é ÈPA BÀBÁOxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que vêem tudo.

Características dos filhos de Oxalá

Oxaguiã - bravura é uma das características de seus filhos
Umas das características dos filhos de Oxalá é marcar naturalmente sua presença por onde passam pois tem a aura de autoridade e poder do orixá maior da umbanda e candomblé.
Brilham com facilidade em qualquer ambiente, tanto pelo porte sempre altivo como pelo dom da palavra, que geralmente está associado a este orixá.
Os filhos de Oxalá geralmente são cuidadosos e generosos, e um pouco perfeccionistas e detalhistas ao extremo.
Geralmente o filho de Oxalá é alegre, gosta profundamente da vida, é falador, brincalhão e fanfarrão. Ao mesmo tempo é idealista, defendendo os injustiçados, os fracos e os oprimidos.
Pode-se ver muitos filhos de Oxalá atuando em ong’s e projetos assistenciais. Orgulhoso, é sedento por feitos gloriosos, como todos os guerreiros, mesmo que em função de atos caridosos, pelos quais são conhecidos.
Curiosos, especialmente aqueles que tem como orixá de cabeça o jovem Oxaguiã e dados a liberdade em todos os sentidos, apreciam o amor livre, detestam ser mandados. São sedutores e flertam com todos.
Podem se tornar pais excelentes e mães muito amorosas. Dedicam-se com carinho e ternura às crianças, com quem se relacionam muito naturalmente e gostam da companhia delas, na maioria das vezes. Aqueles que tem a versão mais velha do Oxalá, o velho Oxalufã, podem se tornar um pouco impacientes com crianças.
Relacionam-se com facilidade com os filhos de outros orixás, mas, é sabido por todos aqueles que frequentam os terreiros de umbanda e candomblé que os filhos de Oxalá têm sempre uma certa prevenção em relação às pessoas a quem não conhecem muito bem e demoram a estabelecer confiança em alguém, mas quando se torna amigo, é um grande companheiro.

Oxalá é sincretizado com Jesus Cristo





isso

tudo

tanto

mudo

isso

trago

firmo

dentro

isso

sabe

tão

obscuro

isso

vago

vão

imenso