17 de janeiro de 2011
16 de janeiro de 2011
até que emfim tomei vergonha e troquei o fundo do blog. tirei o modelo deles, que até me agradava muito, mas acho que ainda não encontrei. vamos vendo.
ontem fui num show de um amigo do peito, luiz gabriel, lá em sabará. foi bem bonito. em breve imagens, que ele editará, aqui no blog.
aproveito para aplicar um disco que estou ouvindo quase ininterruptemente; se chama Coisas, do Moacir Santos e é de 1965.
http://br-instrumental.blogspot.com/2006/03/moacir-santos-coisas-1965.html
15 de janeiro de 2011
9 de janeiro de 2011
4 de janeiro de 2011
22 de dezembro de 2010
beíceícêéleétêá
tem um video muito bonito do meu camarada alex lindolfo que tem um plano de bicicleta que me inspirou. assista aqui.
21 de dezembro de 2010
14 de dezembro de 2010
9 de dezembro de 2010
esse video tem bicicleta e djembe juntos. 2 coisas q eu curto demais.
hj a glaura disse uma coisa linda
"se não fosse a áfrica o brasil seria muito chato"
assista a 2a parte do video aqui.
7 de dezembro de 2010
30 de novembro de 2010
noturna
subjetiva do motoqueiro à caminho de casa depois da chuva.
quando o asfalto está molhado é preciso levantar as pernas para fugir dos respingos da roda dianteira. não é mera imprudência.
26 de novembro de 2010
20 de novembro de 2010
Saiba mais aqui.
15 de novembro de 2010
navegar é preciso. viver não é preciso.
a descer o rio madeira em direção ao vilarejo de nazaré da mata.
12 de novembro de 2010
7 de novembro de 2010
convite triste

vamos beber, vamos ler jornal,
vamos dizer que a vida é ruim,
meu amigo, vamos sofrer.
Vamos fazer um poema
ou qualquer outra besteira.
Fitar por exemplo uma estrela
por muito tempo, muito tempo
e dar um suspiro fundo
ou qualquer outra besteira.
Vamos beber uísque, vamos
beber cerveja preta e barata,
beber, gritar e morrer,
ou, quem sabe? beber apenas.
Vamos xingar a mulher,
que está envenenando a vida
com seus olhos e suas mãos
e o corpo que tem dois seios
e tem um embigo também.
Meu amigo, vamos xingar
o corpo e tudo que é dele
e que nunca será alma.
Meu amigo, vamos cantar,
vamos chorar de mansinho
e ouvir muita vitrola,
depois embriagados vamos
beber mais outros sequestros
(o olhar obsceno e a mão idiota)
depois vomitar e cair
e dormir.
Carlos Drummond de Andrade, in 'Brejo das Almas'
3 de novembro de 2010
1 de novembro de 2010
Lapinha Museu Vivo
esse é o video do encontro do grupo de capoeira que faço parte (Eu Sou Angoleiro) produz anualmente em Lagoa Santa MG. gravado e editado por mim e mauricio rezende.
31 de outubro de 2010
28 de outubro de 2010
#rondôniafellings
o filme que fui fazer em rondonia. o diretor foi o Feli, aqui de BH, e o resto da equipe era de lá. só sangue bom.
26 de outubro de 2010
sobre a afirmação de que só me divirto de verdade quando danço.
aniversário do bené do hugo e do ribão. 2010
do meu camarada chico sá.

DA INVEJA DO CHUVEIRINHO QUE TOCA O CÉU DAS MOÇAS
Ah se pudéssemos, durante o sagrado ato da devoção oral, usar a língua como jatinhos de água que morrem mansamente sobre o clitóris! Pingos que descaem com precisão depois de tocar nos céus das negas.
Ah insuperável chuveirinho, desgraçado chuveirinho, amansa-moça, amansa-moça da porra. Nuvens ponta-cabeça que valem por uma penca de homens, mesmo os melhores, mesmo os devotos, mesmo os chegados. Que inveja de pênis que nada!, a inveja da humanidade é desse pequeno chuveiro que faz misérias, cócegas n´alma etc, zolhinhos fechados etc etc etc.
texto do chico sá.
foto da marilia rocha da viagem a fechados MG para doc.
4 de dezembro de 2009
9 de outubro de 2009
28 de setembro de 2009
Seja documentário ou ficção o todo é sempre uma grand ementira que contamos. Nossa arte consiste em contá-la de modo que acreditem nela. Se uma parte é documentário e outra parte é reconstituição, isso diz respeito ao método de trabalho, não ao público. O mais importante é alinhar uma série de mentiras de modo a alcançar uma verdade maior. Mentiras irreais, mas de algum modo verdadeiras. É isso que importa [...] Tudo é inteiramente mentira, nada é real, mas o todo sugere a verdade.
Abbas Kiarostami
Abbas Kiarostami
24 de setembro de 2009
Nha cretcheu, meu amor
O nosso encontro torna a nossa vida mais bonita, pelo menos há mais de trinta anos.
Pela minha parte, torno-me mais novo e volto cheio de força.
Eu gostava de te oferecer cem mil cigarros,
uma dúzia de vestidos daqueles mais modernos,
um automóvel,
uma casinha de lava que tu tanto querias,
um ramalhete de flores de quatro tostões.
Mas antes de todas as coisas
Bebe uma garrafa de vinho do bom,
Pensa em mim.
Aqui o trabalho nunca pára.
Agora somos mais de cem.
No outro ontem, no meu aniversário
Foi altura de um longo pensamento para ti.
A carta que te levaram chegou bem.
Não tive resposta tua.
Fico à espera.
Todos os dias, todos os minutos,
Todos os dias aprendo umas palavras novas e bonitas, só para nós dois.
Mesmo assim à nossa medida, como um pijama de seda fina que tu não queres.
Só posso te chegar uma carta por mês.
Ainda sempre nada da tua mão.
Fica para a próxima.
Às vezes tenho medo de construir esta parede
Eu, com picareta e cimento
E tu, com o teu silêncio
Uma vala tão funda que te empurra para um longo esquecimento.
Até dói cá dentro ver estas coisas más que não queria ver
O teu cabelo tão lindo cai-me das mãos como as ervas secas.
Às vezes perco a força e juro que vou esquecer de mim.
Fontainhas, 2005, Pedro Costa, DVCam, cor 4:3, 4 minutos e 36 segundos
O nosso encontro torna a nossa vida mais bonita, pelo menos há mais de trinta anos.
Pela minha parte, torno-me mais novo e volto cheio de força.
Eu gostava de te oferecer cem mil cigarros,
uma dúzia de vestidos daqueles mais modernos,
um automóvel,
uma casinha de lava que tu tanto querias,
um ramalhete de flores de quatro tostões.
Mas antes de todas as coisas
Bebe uma garrafa de vinho do bom,
Pensa em mim.
Aqui o trabalho nunca pára.
Agora somos mais de cem.
No outro ontem, no meu aniversário
Foi altura de um longo pensamento para ti.
A carta que te levaram chegou bem.
Não tive resposta tua.
Fico à espera.
Todos os dias, todos os minutos,
Todos os dias aprendo umas palavras novas e bonitas, só para nós dois.
Mesmo assim à nossa medida, como um pijama de seda fina que tu não queres.
Só posso te chegar uma carta por mês.
Ainda sempre nada da tua mão.
Fica para a próxima.
Às vezes tenho medo de construir esta parede
Eu, com picareta e cimento
E tu, com o teu silêncio
Uma vala tão funda que te empurra para um longo esquecimento.
Até dói cá dentro ver estas coisas más que não queria ver
O teu cabelo tão lindo cai-me das mãos como as ervas secas.
Às vezes perco a força e juro que vou esquecer de mim.
Fontainhas, 2005, Pedro Costa, DVCam, cor 4:3, 4 minutos e 36 segundos
23 de agosto de 2009
10 de agosto de 2009
28 de julho de 2009
bananas do amor
– somos uns bananas, uns bananas do amor, é um traço da nosso temperamento contra o qual não podemos lutar.
– é vero.
– é vero.
20 de julho de 2009
19 de julho de 2009
8 de julho de 2009
eu, olho, máquina
“I’m an eye. A mechanical eye. I, the machine, show you a world the way only I can see it. I free myself for today and forever from human immobility. I’m in constant movement. I approach and pull away from objects. I creep under them. I move alongside a running horse’s mouth. I fall and rise with the falling and rising bodies. This is I, the machine, manoeuvring in the chaotic movements, recording one movement after another in the most complex combinations. Freed from the boundaries of time and space, I co-ordinate any and all points of the universe, wherever I want them to be. My way leads towards the creation of a fresh perception of the world. Thus I explain in a new way the world unkown to you.”
Kinoks Revolution is a 1923 manifesto by Dziga Vertov.
Kinoks Revolution is a 1923 manifesto by Dziga Vertov.
2 de julho de 2009
Qualquer pessoa que decida tornar-se um diretor está colocando em risco todo o resto de sua vida, e por esse risco apenas ele será responsável. O ideal seria que essa decisão fosse sempre tomada por alguém já amadurecido; o enorme número de professores que preparam o artista não pode se responsabilizar pelos anos sacrificados e perdidos pelos que fracassaram e que saíram diretamente dos bancos escolares. A seleção dos estudantes para esse tipo de curso não deve ser feita pragmaticamente, pois envolve uma questão de ética: oitenta por cento dos que estudaram para se tornar diretores ou atores vão engrossar as fileiras das pessoas profissionalmente inadequadas, que passam o resto de suas vidas gravitando em torno do cinema. A grande maioria desses frustrados não tem forças para desistir de filmar e mudar de profissão. Depois de terem dedicado seis anos ao estudo do cinema, é muito difícil para as pessoas desistir de suas ilusões.
(Esculpir o Tempo, Andrei Tarkovski, p. 105)
(Esculpir o Tempo, Andrei Tarkovski, p. 105)
30 de junho de 2009
26 de junho de 2009

de noite na cama eu fico pensando
pensando sobre a relação do corpo com a câmera e me fotografando. sobre os filmes que quero fazer e ainda não fiz. sobre como vou fazer pra pagar as contas mês que vem. sobre amar o amor. sobre o cuidado que devo ter com o que desejo. sobre o tempo. depois eu fecho o olho pra ver se durmo.
Assinar:
Postagens (Atom)