18 de março de 2013



sobre motos e seus barulhos

eu uso o escapamento original e silencioso porque os esportivos não deixam ouvir os nossos próprios pensamentos. e moto tem uma quê de divã. sobre elas a gente rumina muita coisa. 

12 de março de 2013




Tambor de Crioula na sede da guarda de congo e mocambique 13 de maio de Nossa Senhora do Rosário

11 de março de 2013



vídeo que fizemos para a última festa aqui em casa. foi o bujão quem editou.

4 de março de 2013

1 de março de 2013

O Carnaval é disperso. Você não sabe onde colocar o desejo.

xico sá

23 de fevereiro de 2013

Interlúdio from ruan on Vimeo.


operei steadicam nesse filme de uma galera que considero pakas da UNA. A fotografia é do rick mello.

14 de fevereiro de 2013

não abro links com matérias sobre o carnaval ou movimentos como a praia da estação. é tão frustrante ver o que o jornalismo faz com o que sentimos e vivemos que eu prefiro nem ler.  uma redução tão tosca. às vezes me pergunto se o jornalismo devia existir.



7 de fevereiro de 2013



Chama o Síndico!
no carnaval baqueta é igual a isqueiro.

6 de fevereiro de 2013

musa


um gif para animar o blog

naroca eu te amo

1 de fevereiro de 2013

28 de janeiro de 2013

opinião:

fotos de instagram são uma puta falta de respeito com uma coisa linda chamada profundidade de campo. escolher depois do clique qual parte da foto vai ser desfocada é roubar no meu jogo. e não tem graça nenhuma.

26 de janeiro de 2013

21 de janeiro de 2013

promessas para 2013:
aprender a surfar
botar um pé fora da cidade
viajar de motoca

12 de janeiro de 2013

o amor é uma ficção para se viver sob o risco do real


19 de dezembro de 2012


Ao pé da letra #222 (António Guerreiro): A miserável riqueza


Aqui ao lado há um texto sobre a pobreza. Acrescentemos-lhe como complemento necessário algumas considerações sobre a riqueza. Só a partir do momento em que a pobreza se tornou uma noção exclusivamente económica é que se passou a opor, sem qualquer desvio, à riqueza. O conceito de pobreza teve uma amplitude metafísica, hoje perdida, que encontramos nos grandes místicos (por exemplo, no mestre Eckhart) e em Espinosa, que nos fala da potentia da pobreza. Nesta aceção, vinda das ordens religiosas, os pobres viviam da sua própria riqueza, da sua perfeição intrínseca. E que riqueza era essa? A autonomia total, a força imensa de quem não tem nada e não quer nada e, por isso, escapa à apropriação e à lógica da propriedade. Assim entendida, a pobreza não se opõe à riqueza, mas à miséria. Quando, porém, a pobreza se tornou uma noção económica, passou a designar apenas o polo negativo da riqueza. E esta ficou exclusivamente associada à vida burguesa que simula uma falsa plenitude. Porquê?   ¶ 
A pobreza era dona do tempo (ele era a única coisa de que as ordens monásticas se apropriavam), mas os ricos burgueses são hoje, por definição, consumidores de tempo que falta. Consomem dinheiro, muito dinheiro, e como é sabido a regra a que obedecem é exatamente oposta à das regras monásticas. É a regra que diz: “Tempo é dinheiro.” Nesta condição, não há tempo que chegue, porque o dinheiro só é vivo se não parar a sua circulação e acumulação. E, na medida em que só conhece o valor de troca, a forma moderna de riqueza eliminou o valor de uso. Os ricos de hoje não possuem uma riqueza, mas são possuídos por ela. Nada ilustra melhor esta situação do que o capitalista que é um assalariado da sua própria empresa, com horário de trabalho e gabinete de trabalho com vista para a miséria do mundo que é o microcosmos empresarial.

António Guerreiro, «Ao pé da letra»,Expresso-Atual, Portugal, 15.12.2012.


copiado de http://aindanaocomecamos.blogspot.pt/2012/12/ao-pe-da-letra-222-antonio-guerreiro.html

30 de novembro de 2012

29 de novembro de 2012



documentário do Bob completo - leg port

28 de novembro de 2012

25 de novembro de 2012



Meu dia é noite. Meu doce é forte. Meu segredo é longo. Minha memória é fértil. Minha imaginação é pasto. Meu coração é misterioso. Meu profundo é luminoso. Meu rastro é embaralhado. Minha conduta é oculta. Meu existir é independente. Meu interesse é poesia. Minha forma é morna. Meu olhar é enganoso. Meu caminho é torto. Minha sede é plástica. Meu barulho é brusco. Meu vazio é inválido. Meu valor é místico. Meu torpor é flácido. Minha fúria é frígida. Minha dor é pouca. Minha coragem é leve. Minha leveza é lúcida. Minha dureza é crosta. Meu medo é casca. Minha camisa-de-força é de vênus. Minha distância é harmônica. Meu desejo é melodia.


Gustavo Amaral Kaiowá

"um filme é necessariamente feito por causa de uma necessidade pessoal, uma experiência ou uma raiva".

Jean-Marie Straub

22 de novembro de 2012

12 de novembro de 2012




queimano os dêdo na praça da estação



tocando no escuro


9 de novembro de 2012



sonzera filmes + brascubazz
.. Hoje entendo bem meu pai. Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver".
("Mar sem fim"- Amyr Klink)

te chamam de 
macumbeiro 
maconheiro
mandingueiro
batuqueiro
arruaçeiro
vadio

e pra mim soa como que é só elogio

8 de novembro de 2012

6 de novembro de 2012


milho verde - encontro cultural - público do show do djun - só love

30 de outubro de 2012





do papai dos queridos Luiz e Flora

26 de outubro de 2012

vida frugal

23 de outubro de 2012

16 de outubro de 2012



a ti me entrego inteiro ladeira

pernas, coxas e pulmões  

de baixo miro  
reduzo a marcha 
me preparo

esqueço de tudo que não é ladeira 
e pedalo

pedalo 
como se essa fosse a única opção
pedalo 
pra no alto encontrar redenção

que se a gente não pedala
o mundo para 
na contra mão


14 de outubro de 2012

o que me traz redenção:


tocar tambor
andar de bicicleta na hora do rush
cozinhar
cuidar das plantas
limpar a casa
capoeira angola
recusar trabalho

12 de outubro de 2012

9 de outubro de 2012




Boi da Irmandade dos Atores da Pândega na Casinha - Festa Junina 2012

8 de outubro de 2012





sempre achei meio ridículo as fotos de gente que viaja de moto e sempre tira foto da própria moto.

mas não consegui fugir disso.

a primeira inter-estadual a gente nunca esquece

bh-rio-bh
primavera de 2012


2 de outubro de 2012

"diga-me com quem tu andas que eu te direi com que estás andando"


Meus amigos são um barato!

Queria agradecer todo mundo que veio na festinha sexta aqui em casa. Sem palavras para a alegria de recebê-los no nosso quilombo.

Valeu demais os DJs Naroca, Corisco Dub e Sandrinha que seguraram a pixta bombando até o sol raiar.

Valeu Casinha por emprestar os equipamentos!

E quem não pôde vir mandou um axé que eu senti de cá.

que venham mais 28 em péssimas companhias.







MUSIC VIDEO RIDING SEPTEMBER from SAGS on Vimeo.

partiu Rio!

30 de setembro de 2012

27 de setembro de 2012

se a gente deixa um pedaço do coração em cada lugar, acaba ficando sem nenhum.

(conselho de um amigo)

26 de setembro de 2012

‎"Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.

Inútil você resistir
ou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
Reserve-se todo para
as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.

O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você,
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas,
vitrolas,
santos que se persignam,
anúncios do melhor sabão,
barulho que ninguém sabe
de quê, praquê.

Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém,
ninguém sabe nem saberá.
Não se mate"

Carlos Drummond de Andrade.





25 de setembro de 2012






miguel burnier - mg 2011

12 de setembro de 2012


atestado de banana.

10 de setembro de 2012


local de trabalho ou o mesmo solo pisado entre as pernas do tripé.


laura lavou o carro da vovó. nisso o cachorro fugiu.


equipe de betim matando o tempo. só nego firmeza.


bujão na varanda do quilombo lusco-fusco (a unica foto que ficou ilesa)


computadores fazem arte.

2 de setembro de 2012

Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia
João Guimarães Rosa

31 de agosto de 2012

 'cuidado, vá devagar, seja prudente para não espantar os devires'
Deleuze

30 de agosto de 2012

preciso urgentemente ver o mar. e surfar.

29 de agosto de 2012



Show do Djun no Encontro Cultural de Milho Verde - julho de 2012