4 de abril de 2017

"quando uma mulher, de certa tribo da áfrica, sabe que está grávida, segue para a selva com outras mulheres e juntas rezam e meditam até que aparece a 'canção da criança'. quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção.
logo, quando a criança começa sua educação, o povo se junta e lhe cantam sua canção.
quando se torna adulta, a gente se junta novamente e canta.
quando chega o momento do seu casamento, a pessoa escuta a sua canção.
finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo, a família e amigos aproximam-se e, assim como em seu nascimento, cantam a sua canção para acompanhá-la na viagem.
nesta tribo da áfrica há outra ocasião na qual cantam a canção.
se em algum momento da vida a pessoa comete um erro, levam-no até o centro do povoado e a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor. então lhe cantam a canção.
a tribo reconhece que a correção para as condutas anti-sociais não é o castigo, é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade. quando reconhecemos nossa própria canção, já não temos desejos nem necessidade de prejudicar ninguém.
teus amigos conhecem a sua canção e a cantam quando você a esquece.
aqueles que te amam não podem ser enganados pelos equívocos que comete ou as nebulosas imagens que os demais vêem.
eles recordam sua beleza quando se sente feia; sua totalidade quando está quebrada; sua inocência quando se sente culpada e seu propósito quando está confusa."
tolba phanem

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