4 de janeiro de 2011

cansei de ser ex.

2 de janeiro de 2011


gravado na ultima sessão do forumdoc.bh.2010

feliz 2011

30 de dezembro de 2010

hoje sinto bem o que é ser jovem. é ter sede.
11 hours ago · ·

22 de dezembro de 2010

beíceícêéleétêá


mais um video sobre duas rodas. estou testando umas posições de camera pra gravar umas coisas para um video sobre o uso da bicicleta como meio de transporte. nada como um rolé de bike no transito caótico de natal.

tem um video muito bonito do meu camarada alex lindolfo que tem um plano de bicicleta que me inspirou. assista aqui.

21 de dezembro de 2010

Praia da estação



o clima praiano de dezembro em beagá.

14 de dezembro de 2010

9 de dezembro de 2010


esse video tem bicicleta e djembe juntos. 2 coisas q eu curto demais.

hj a glaura disse uma coisa linda

"se não fosse a áfrica o brasil seria muito chato"

assista a 2a parte do video aqui.
a gente aprende a ter mais cuidado com as nossas vontades. escolher o que vai querer. 

para outras o destino se encarrega. 

7 de dezembro de 2010



vamo vadiar pros lados de lá.

30 de novembro de 2010

noturna



subjetiva do motoqueiro à caminho de casa depois da chuva.

quando o asfalto está molhado é preciso levantar as pernas para fugir dos respingos da roda dianteira. não é mera imprudência.

26 de novembro de 2010

20 de novembro de 2010

Saiba mais aqui.



Para quem pediu mais informações sobre o encontro de capoeira que acontece no mês que vem aí está.

Eu vou. Bora?


uma câmera nova me (nos) enche de alegria. é um novo sopro de vida, um óculos novo, um jeito de enquadrar diferente, de olhar diferente, limitado e único. engraçado como nos apegamos a certos objetos. me gustan las cameras y las motocicletas.

15 de novembro de 2010

forumdoc.bh 2010

navegar é preciso. viver não é preciso.



a descer o rio madeira em direção ao vilarejo de nazaré da mata.

12 de novembro de 2010

casinha lindinha


video para vinheta do mailling da casinha.

um mundo de latas


equipe de projeção do forumdoc. pedrim, warley y yo.

7 de novembro de 2010

convite triste

Meu amigo, vamos sofrer,
vamos beber, vamos ler jornal,
vamos dizer que a vida é ruim,
meu amigo, vamos sofrer.

Vamos fazer um poema
ou qualquer outra besteira.
Fitar por exemplo uma estrela
por muito tempo, muito tempo
e dar um suspiro fundo
ou qualquer outra besteira.

Vamos beber uísque, vamos
beber cerveja preta e barata,
beber, gritar e morrer,
ou, quem sabe? beber apenas.

Vamos xingar a mulher,
que está envenenando a vida
com seus olhos e suas mãos
e o corpo que tem dois seios
e tem um embigo também.
Meu amigo, vamos xingar
o corpo e tudo que é dele
e que nunca será alma.

Meu amigo, vamos cantar,
vamos chorar de mansinho
e ouvir muita vitrola,
depois embriagados vamos
beber mais outros sequestros
(o olhar obsceno e a mão idiota)
depois vomitar e cair
e dormir.

Carlos Drummond de Andrade, in 'Brejo das Almas'


3 de novembro de 2010

1 de novembro de 2010

Lapinha Museu Vivo



esse é o video do encontro do grupo de capoeira que faço parte (Eu Sou Angoleiro) produz anualmente em Lagoa Santa MG. gravado e editado por mim e mauricio rezende.

31 de outubro de 2010

28 de outubro de 2010

#rondôniafellings



o filme que fui fazer em rondonia. o diretor foi o Feli, aqui de BH, e o resto da equipe era de lá. só sangue bom.

26 de outubro de 2010

sobre a afirmação de que só me divirto de verdade quando danço.



aniversário do bené do hugo e do ribão. 2010

do meu camarada chico sá.


DA INVEJA DO CHUVEIRINHO QUE TOCA O CÉU DAS MOÇAS

Ah se pudéssemos, durante o sagrado ato da devoção oral, usar a língua como jatinhos de água que morrem mansamente sobre o clitóris! Pingos que descaem com precisão depois de tocar nos céus das negas.

Ah insuperável chuveirinho, desgraçado chuveirinho, amansa-moça, amansa-moça da porra. Nuvens ponta-cabeça que valem por uma penca de homens, mesmo os melhores, mesmo os devotos, mesmo os chegados. Que inveja de pênis que nada!, a inveja da humanidade é desse pequeno chuveiro que faz misérias, cócegas n´alma etc, zolhinhos fechados etc etc etc.


texto do chico sá.

foto da marilia rocha da viagem a fechados MG para doc.



4 de dezembro de 2009

o sinal da banana se manifesta mais uma vez

9 de outubro de 2009



A questão difícil acerca da liberdade é sempre a de saber o que se vai fazer com ela. O mesmo acontece nos filmes.

Adrian Martin

Que poder é o do cinema que conseguiu sobreviver a (e até lucrar artisticamente com) tanta negligência e desprezo ignorante por parte dos que tinham poder sobre ele? O que é o cinema?

Stanley Cavell

28 de setembro de 2009

Seja documentário ou ficção o todo é sempre uma grand ementira que contamos. Nossa arte consiste em contá-la de modo que acreditem nela. Se uma parte é documentário e outra parte é reconstituição, isso diz respeito ao método de trabalho, não ao público. O mais importante é alinhar uma série de mentiras de modo a alcançar uma verdade maior. Mentiras irreais, mas de algum modo verdadeiras. É isso que importa [...] Tudo é inteiramente mentira, nada é real, mas o todo sugere a verdade.

Abbas Kiarostami

24 de setembro de 2009

Nha cretcheu, meu amor
O nosso encontro torna a nossa vida mais bonita, pelo menos há mais de trinta anos.
Pela minha parte, torno-me mais novo e volto cheio de força.
Eu gostava de te oferecer cem mil cigarros,
uma dúzia de vestidos daqueles mais modernos,
um automóvel,
uma casinha de lava que tu tanto querias,
um ramalhete de flores de quatro tostões.
Mas antes de todas as coisas
Bebe uma garrafa de vinho do bom,
Pensa em mim.
Aqui o trabalho nunca pára.
Agora somos mais de cem.
No outro ontem, no meu aniversário
Foi altura de um longo pensamento para ti.
A carta que te levaram chegou bem.
Não tive resposta tua.
Fico à espera.
Todos os dias, todos os minutos,
Todos os dias aprendo umas palavras novas e bonitas, só para nós dois.
Mesmo assim à nossa medida, como um pijama de seda fina que tu não queres.
Só posso te chegar uma carta por mês.
Ainda sempre nada da tua mão.
Fica para a próxima.
Às vezes tenho medo de construir esta parede
Eu, com picareta e cimento
E tu, com o teu silêncio
Uma vala tão funda que te empurra para um longo esquecimento.
Até dói cá dentro ver estas coisas más que não queria ver
O teu cabelo tão lindo cai-me das mãos como as ervas secas.
Às vezes perco a força e juro que vou esquecer de mim.

Fontainhas, 2005, Pedro Costa, DVCam, cor 4:3, 4 minutos e 36 segundos

23 de agosto de 2009

arte da relação, o cinema não pára de se tornar (novamente) o meio pelo qual ainda é possível criar uma relação entre os homens que não seja de exploração.

p299

10 de agosto de 2009

Máximas da sabedoria cinematográfica



"filme bom tem gorila"

maurício rezende

28 de julho de 2009

é tênue o limite entre estar motivado e iludido com um novo amor, difícil se manter nesse fio. viver é mesmo muito perigoso

bananas do amor

– somos uns bananas, uns bananas do amor, é um traço da nosso temperamento contra o qual não podemos lutar.
– é vero.

20 de julho de 2009

fazer de conta

rouch

19 de julho de 2009

O filme começou, só falta o final e algumas cenas do meio.

jean rouch (logo depois de gravar o primeiro plano de um de seus últimos filmes: As vacas sagradas)

8 de julho de 2009


"A capoeira entre as lutas, é a mais amável que existe,
Deus designou fosse puro e belo."

Mestre Pastinha

eu, olho, máquina

“I’m an eye. A mechanical eye. I, the machine, show you a world the way only I can see it. I free myself for today and forever from human immobility. I’m in constant movement. I approach and pull away from objects. I creep under them. I move alongside a running horse’s mouth. I fall and rise with the falling and rising bodies. This is I, the machine, manoeuvring in the chaotic movements, recording one movement after another in the most complex combinations. Freed from the boundaries of time and space, I co-ordinate any and all points of the universe, wherever I want them to be. My way leads towards the creation of a fresh perception of the world. Thus I explain in a new way the world unkown to you.”

Kinoks Revolution is a 1923 manifesto by Dziga Vertov.

2 de julho de 2009

Qualquer pessoa que decida tornar-se um diretor está colocando em risco todo o resto de sua vida, e por esse risco apenas ele será responsável. O ideal seria que essa decisão fosse sempre tomada por alguém já amadurecido; o enorme número de professores que preparam o artista não pode se responsabilizar pelos anos sacrificados e perdidos pelos que fracassaram e que saíram diretamente dos bancos escolares. A seleção dos estudantes para esse tipo de curso não deve ser feita pragmaticamente, pois envolve uma questão de ética: oitenta por cento dos que estudaram para se tornar diretores ou atores vão engrossar as fileiras das pessoas profissionalmente inadequadas, que passam o resto de suas vidas gravitando em torno do cinema. A grande maioria desses frustrados não tem forças para desistir de filmar e mudar de profissão. Depois de terem dedicado seis anos ao estudo do cinema, é muito difícil para as pessoas desistir de suas ilusões.

(Esculpir o Tempo, Andrei Tarkovski, p. 105)

30 de junho de 2009

tempo é o que se tem

28 de junho de 2009

Declarações do Desamor


Camila Buzelin

viva a noite fria e urbana de domingo. imperativo ou comemorativo.

26 de junho de 2009


de noite na cama eu fico pensando


pensando sobre a relação do corpo com a câmera e me fotografando. sobre os filmes que quero fazer e ainda não fiz. sobre como vou fazer pra pagar as contas mês que vem. sobre amar o amor. sobre o cuidado que devo ter com o que desejo. sobre o tempo. depois eu fecho o olho pra ver se durmo.

24 de junho de 2009

perdido

a kind of lost

23 de junho de 2009

o homem e a camera - comolli

É sobretudo, o fato de ser uma máquina que faz do cinema a arte por excelência das relações subjetivas.

18 de junho de 2009

saí de lá pela manhã, caminhante, com um par de pernas de pau nos ombros, e uma dúvida a martelar sem esquiva.

vale?
quanto vale?
ainda resta dignidade?
e se resta, o que fazer com ela?

time, it's a gift (?)

6 de junho de 2009

e como li

há uma diferença entre aquilo que o cineasta ou o operador de câmera vê e aquilo que é filmado. Essa diferença tem nome: cinema. Ela tem a ver com o fato inalterável de que a máquina cinematográfica registra, à sua maneira, a cena que se desenvolve diante dela. Inscrição verdadeira: é preciso uma câmera (quero dizer: todo aparelho maquínico que a acompanha, inclusive a película) e um ou vários corpos, uma ou várias coisas, uma ou várias luzes, para que haja registro. Mas esse registro é uma tradução do mundo da experiência sensível na linguagem de uma máquina. Primeira variação: a câmera substitui nosso olhar binocular por um olhar monocular. Além do mais esse olho único da objetiva não funciona como o nosso, ele obedece às leis da ótica de manneira bem mais rígida (é uma máquina). Segunda variação, esta de peso: esse olhar ciclópico é enquadrado. O quadro evidentemente limita o campo de visão. Fabrica o in e o off, articulação fundamental do cinema (mais que da fotografia, que tembém é enquadrada, pelo fato de que o registro do movimento dramatiza o quadro). Dessa maneira, o quadro dá acesso a uma escrituda do visível e do invisível. Emfim, terceira variação, a menos perceptível, a mais denegada, a gravação é não apenas descontínua, mas também regularmente medida: 24 ou 25 fotogramas por segundo. Toda coisa filmada passa por uma peneira de espaço, tempo e medida que a transforma.

jean-louis comolli
ver e poder
editora ufmg, 2008
p. 233

3 de junho de 2009

perola negra

beibe te amo, nem sei se te amo.

2 de junho de 2009

Vela No Breu


Ama e lança chamas
Assovia quando bebe
Canta quando espanta
Mal olhado, azar e febre

Sonha colorido
Adivinha em preto e branco
Anda bem vestido
De cartola e de tamanco

Dorme com cachorro
Com um gato e um cavaquinho
Dizem lá no morro
Que fala com passarinho
Desde pequenino
Chora rindo
Olha pra nada
Diz que o céu é lindo
Na boca da madrugada

Sabe medicina
Aprendeu com sua avó
Analfabetina
Que domina como só
Plantas e outros ramos
Da flora medicinal
Com 108 anos
Nunca entrou num hospital

Joga capoeira
Nunca brigou com ninguém
Xepa lá na feira
Divide com quem não tem
Faz tudo o que sente
Nada do que tem é seu
Vive do presente
Acende a vela no breu


paulinho da viola